Por que posto notícias de santos redentoristas aqui? Porque fui moldado na misericórdia do Redentor. Por longos anos, minha casa, minha vida, meu amor, foi a Congregação Redentorista. Eu me fiz no seio dos ideais de Afonso, portanto, graças a ele, me comporto como advogado mirando em seus exemplos.
De cabeça quente como São Clemente, é nele que eu me miro pra controlar meus impulsos e aprender humildade, mesmo que a vontade, por vezes, seja partir para a briga.
Beato Gaspar me lembvra que, mesmo sendo jovem, pode-se ser santo.
São Geraldo me recorda que os serviços os mais simples podem também ser veiculo de santidade, desde que aprendamos que "il tuo gusto e non il mio"...
Pedro Donders, na selva do Suriname, buscando a Deus, me ensina a buscar o próximo.
e tantos outros modelos de santidade que sequer conhecerão os altares, mas que marcaram minha vida: Geraldo Lima, Padre Juquinha, Micheloto, e todos filhos de Afonso, o Advogado Santo, que me permite acreditar que minha profissão, ainda que muitas vezes mal interpretada, tambem permite que eu me conduza de forma a almejar o que deve ser o prêmio de todo cristão: a santidade.
domingo, 27 de setembro de 2009
Nascimento de Santo Afonso Maria de Ligório - Doctor Eclesiae
O começo da vida
Nasceu em 27 de setembro de 1696 em Marianella, perto de Nápoles. Filho de D. José de Ligori e Dona Ana Cavalieri. Sua formação se deu com aulas particulares de humanidades, música, pintura, harmonia, composição. Aos 12 anos começou a estudar direito e em 1713 tornou-se doutor. Tinha 16 anos!
Conversão ao Evangelho
Até 1722, Afonso não havia perdido nenhuma causa como advogado. Nesse tempo freqüentava a Comunidade do Oratório e fazia parte da Confraria de Doutores que trabalhava no Hospital dos Incuráveis. Os exercícios espirituais da Semana Santa desse ano foram fundamentais na vida de Afonso. Na Páscoa, afasta-se da vida social (teatro) e desiste do casamento como projeto de vida para si (esse era um dos sonhos de seu pai).
Em 1723, perde uma causa que entra para história de sua vida (Orsini e Médici), estava em jogo um feudo.
Criatividade missionária desde cedo: as capelas do Entardecer
Em 1723, iniciou seus estudos para o sacerdócio e também participava da Confraria dos Brancos da Justiça, que acompanhava os condenados à morte e seus familiares. Em 21 de dezembro de 1726 foi ordenado sacerdote. Nápoles contava com 250.000 habitantes. Afonso se preocupa com a massa de trabalhadores, pobres da grande cidade. Por isso, é conhecida sua experiência com as Capelas do Entardecer.
Momentos de ruptura: novidades de Deus que chegam
Em 1729, saiu da casa de seus pais. Passa a viver no Colégio dos Chineses, casa sacerdotal fundada por Mateus Ripa, missionário expulso da China. Aí, faz a experiência de pregar as missões e aprofunda o trabalho nas Capelas do Entardecer.
Em 1730, esgotado pelo intenso trabalho, vai a Scala para um descanso. Vai, com um grupo de companheiros, para a ermida de Santa Maria dos Montes. Lugar de extrema beleza! Foi aí que conheceu um grupo de cabreiros. Gente pobre e sem nenhuma instrução religiosa. Seu biógrafo, Pe. Tannoia, escreve que Afonso partiu de Scala, mas seu coração ficou ligado aos cabreiros. Pensava: quem vai cuidar dessa gente?
Em Nápoles, há um grupo de monjas que tem Maria Celeste Crostarosa como liderança, tida como visionária. Mas sua regra é aceita em 1731, nascendo assim a Ordem feminina do Santíssimo Redentor. Em suas revelações, Celeste vê Afonso como superior da Ordem masculina. Afonso é incentivado por Dom Falcóia.
A Congregação do Santíssimo Salvador: novo grupo missionário
Em 09 de novembro de 1732, Dom Falcóia preside uma eucaristia com a presença de Afonso, João Mazzini, Vicente Mannarini, João Batista de Donato, Silvestre Tosquez e Pedro Romano. Nasceu a Congregação Missionária do Santíssimo Salvador. Em 1749, passará a se chamar Congregação do Santíssimo Redentor.
Em 18 de novembro, chega o irmão Vito Curzio.
Já no final de 1732 o grupo se desfaz. Desentendimentos. Afonso escreve em seu caderno “coisas de consciência” e faz voto de não abandonar o instituto. Permanecem Afonso e o Irmão Vito.
Mas em breve, no meio de sua solidão, Afonso se alegra com o grupo se refazendo: Januário Sarnelli, César Sportelli, Vito Curzio.
Sempre buscando os povoados e aldeias; usando a escrita... tudo para anunciar a Copiosa Redenção Em 1738, o grupo abandonou Scala. Ficam 03 anos em Vila Liberi e depois se instalam em Ciorani. Aí, a comunidade cresce em seus membros, lugar de impulso missionário. Em 1743, morre Dom Falcóia e Afonso passa a ser o reitor da comunidade. Em 1749, a Congregação é aprovada pelo Papa.
Nesse tempo, Afonso produz suas melhores obras escritas (43-58). São pelo menos 111 obras que escreveu ao longo de sua vida.
O pastor que tem uma proposta moral da misericórdia Em 1762, com 66 anos, Afonso foi nomeado bispo de Santa Águeda. Sabemos como ele relutou para não ser bispo. No seu novo ministério foi o bom pastor.
Impregnou no povo sua moral
Em 1775, voltou à comunidade de Pagani depois de ter renunciado ao episcopado. Suas ocupações preferidas foram a oração e a direção da Congregação. Ainda não era aceita pelo Rei. Confiou, então, a dois conselheiros a escrita de um regulamento. Adaptaram para que fosse aprovado pelo rei. Acontece que o papa desaprovou e declarou as comunidades do reino de Nápoles fora da Congregação. Mas continuaram observando a regra.
Afonso morreu no dia 01 de agosto de 1787; foi canonizado em 1839; doutor da Igreja em 1871; padroeiro dos confessores e moralistas em 1950.
Nasceu em 27 de setembro de 1696 em Marianella, perto de Nápoles. Filho de D. José de Ligori e Dona Ana Cavalieri. Sua formação se deu com aulas particulares de humanidades, música, pintura, harmonia, composição. Aos 12 anos começou a estudar direito e em 1713 tornou-se doutor. Tinha 16 anos!
Conversão ao Evangelho
Até 1722, Afonso não havia perdido nenhuma causa como advogado. Nesse tempo freqüentava a Comunidade do Oratório e fazia parte da Confraria de Doutores que trabalhava no Hospital dos Incuráveis. Os exercícios espirituais da Semana Santa desse ano foram fundamentais na vida de Afonso. Na Páscoa, afasta-se da vida social (teatro) e desiste do casamento como projeto de vida para si (esse era um dos sonhos de seu pai).
Em 1723, perde uma causa que entra para história de sua vida (Orsini e Médici), estava em jogo um feudo.
Criatividade missionária desde cedo: as capelas do Entardecer
Em 1723, iniciou seus estudos para o sacerdócio e também participava da Confraria dos Brancos da Justiça, que acompanhava os condenados à morte e seus familiares. Em 21 de dezembro de 1726 foi ordenado sacerdote. Nápoles contava com 250.000 habitantes. Afonso se preocupa com a massa de trabalhadores, pobres da grande cidade. Por isso, é conhecida sua experiência com as Capelas do Entardecer.
Momentos de ruptura: novidades de Deus que chegam
Em 1729, saiu da casa de seus pais. Passa a viver no Colégio dos Chineses, casa sacerdotal fundada por Mateus Ripa, missionário expulso da China. Aí, faz a experiência de pregar as missões e aprofunda o trabalho nas Capelas do Entardecer.
Em 1730, esgotado pelo intenso trabalho, vai a Scala para um descanso. Vai, com um grupo de companheiros, para a ermida de Santa Maria dos Montes. Lugar de extrema beleza! Foi aí que conheceu um grupo de cabreiros. Gente pobre e sem nenhuma instrução religiosa. Seu biógrafo, Pe. Tannoia, escreve que Afonso partiu de Scala, mas seu coração ficou ligado aos cabreiros. Pensava: quem vai cuidar dessa gente?
Em Nápoles, há um grupo de monjas que tem Maria Celeste Crostarosa como liderança, tida como visionária. Mas sua regra é aceita em 1731, nascendo assim a Ordem feminina do Santíssimo Redentor. Em suas revelações, Celeste vê Afonso como superior da Ordem masculina. Afonso é incentivado por Dom Falcóia.
A Congregação do Santíssimo Salvador: novo grupo missionário
Em 09 de novembro de 1732, Dom Falcóia preside uma eucaristia com a presença de Afonso, João Mazzini, Vicente Mannarini, João Batista de Donato, Silvestre Tosquez e Pedro Romano. Nasceu a Congregação Missionária do Santíssimo Salvador. Em 1749, passará a se chamar Congregação do Santíssimo Redentor.
Em 18 de novembro, chega o irmão Vito Curzio.
Já no final de 1732 o grupo se desfaz. Desentendimentos. Afonso escreve em seu caderno “coisas de consciência” e faz voto de não abandonar o instituto. Permanecem Afonso e o Irmão Vito.
Mas em breve, no meio de sua solidão, Afonso se alegra com o grupo se refazendo: Januário Sarnelli, César Sportelli, Vito Curzio.
Sempre buscando os povoados e aldeias; usando a escrita... tudo para anunciar a Copiosa Redenção Em 1738, o grupo abandonou Scala. Ficam 03 anos em Vila Liberi e depois se instalam em Ciorani. Aí, a comunidade cresce em seus membros, lugar de impulso missionário. Em 1743, morre Dom Falcóia e Afonso passa a ser o reitor da comunidade. Em 1749, a Congregação é aprovada pelo Papa.
Nesse tempo, Afonso produz suas melhores obras escritas (43-58). São pelo menos 111 obras que escreveu ao longo de sua vida.
O pastor que tem uma proposta moral da misericórdia Em 1762, com 66 anos, Afonso foi nomeado bispo de Santa Águeda. Sabemos como ele relutou para não ser bispo. No seu novo ministério foi o bom pastor.
Impregnou no povo sua moral
Em 1775, voltou à comunidade de Pagani depois de ter renunciado ao episcopado. Suas ocupações preferidas foram a oração e a direção da Congregação. Ainda não era aceita pelo Rei. Confiou, então, a dois conselheiros a escrita de um regulamento. Adaptaram para que fosse aprovado pelo rei. Acontece que o papa desaprovou e declarou as comunidades do reino de Nápoles fora da Congregação. Mas continuaram observando a regra.
Afonso morreu no dia 01 de agosto de 1787; foi canonizado em 1839; doutor da Igreja em 1871; padroeiro dos confessores e moralistas em 1950.
Beato Gaspar: Rogai por Nós!
“Os santos têm intuições especiais - escreveu Pe. Stanggassinger - O que é importante para mim, que não sou santo, são as simples verdades eternas: a encarnação, a redenção e a Santíssima Eucaristia”.
Gaspar Stanggassinger, nascido em 1871, em Berchtersgaden, sul da Alemanha, era o segundo de 16 irmãos. Seu pai, homem respeitado por todos, era fazendeiro e explorava uma pedreira.
Desde a adolescência, sentiu um crescente desejo de ser sacerdote. Em seus primeiros anos, Gaspar brincava de padre “pregando” breves sermões a seus irmãos e irmãs, os quais ele costumava levar em procissão a uma capela entre as montanhas perto da sua casa.
Aos 10 anos, foi para Freising, a fim de continuar os estudos. Com uma vontade forte, notável dedicação e fidelidade à oração, fez constantes progressos. Nos anos seguintes, durante as férias, começou a reunir ao seu redor grupos de garotos para formá-los na vida cristã, criar uma comunidade entre eles e organizar o seu tempo livre. Todo dia, o grupo ia à missa, passeava ou fazia uma romaria. Era admirável a dedicação de Gaspar para com eles e chegou a ponto de arriscar sua vida para salvar um garoto em perigo na subida de uma montanha.
Gaspar entrou no seminário de Munique e Freising em 1890 para começar o estudo da teologia. Para melhor discernir a vontade de Deus, seguiu voluntariamente um rigoroso programa de oração. Sem tardar, teve a certeza de que o Senhor estava chamando-o para a vida religiosa. Com efeito, após uma visita aos Redentoristas, teve a inspiração de seguir sua vocação missionária. Não obstante a oposição do pai, entrou para o noviciado redentorista de Gars em 1892, e foi ordenado sacerdote em Regensburg, em 1895. Gaspar Stanggassinger entrou na Congregação do Santíssimo Redentor com a intenção de ser missionário. No entanto, foi nomeado pelos superiores para formar os futuros missionários como vice-diretor do seminário menor de Durrnberg, perto de Hallein. Dedicou-se totalmente a esta responsabilidade.
Como religioso, fez voto de obediência e viveu-o com transparência e de modo consistente. Toda semana, passava 28 horas ensinando nas salas de aula. Aos domingos, nunca deixou de prestar serviços nas igrejas das aldeias vizinhas, sobretudo na pregação. Embora as regras da formação naquele tempo fossem muito rigorosas, Gaspar nunca agiu rispidamente, e cada vez que ele tinha a impressão de ter sido injusto com alguém, pedia desculpas sem demora e humildemente.
Profundamente devoto de Jesus na Eucaristia, convidava os rapazes e os fiéis aos quais pregava a recorrer ao Santíssimo Sacramento nas horas de necessidade e ansiedade. Exortava-os a ir até Jesus para adorá-lo e falar-lhe como a um amigo. Suas pregações eram contínuos apelos aos fiéis para levar a sério a vida cristã, crescendo na fé por meio da oração e da conversão contínua. Seu estilo era direto e cativante, sem ameaças de castigos como era comum nos sermões da época.
Em 1899, os Redentoristas abriram um novo seminário em Gars. Pe Stanggassinger foi transferido para lá como diretor. Tinha 28 anos de idade. Apenas teve tempo de pregar um retiro para os estudantes e de participar da abertura do ano letivo. No dia 26 de setembro, terminou sua jornada terrestre, vítima de peritonite.
A causa da beatificação começou em 1935, com a trasladação do corpo para a capela lateral da igreja de Gars. No dia 24 de abril de 1988, foi proclamado bem-aventurado pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II.
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